quinta-feira, dezembro 28, 2006

Lembras a primeira vez que demos a mão? Lembras os sorrisos envergonhados? Lembras toda aquela maneira sublime como viamos o mundo? Lembras as lágrimas que chorámos antes de partir? Lembras a forma como fomos felizes? Lembro-me como se fosse hoje... Lembro-me com aquele sorriso que tu tão bem conheces... O calor do nosso amor era contagiante... fizemos o imaginável e o inimaginável... conhecemonos um ao outro timidamente, mas cada vez melhor... eras como a palma da minha mão... sabia cada vontade, cada desejo... sabia quando precisavas de um sorriso, tu sabias quando eu precisava de um carinho... nós sabiamos quando sonhar... Parecia tão perfeito esse mundo, esse castelo que ambos construímos... era um sonho... era irreal... era perfeito. Soubeste onde mais me magoar... eu não soube como voltar... agora conheço-te tão mal... a tua indiferença arrepia-me, a tua frieza intimidame... sinto-me ignorante nessa tua maneira de ser... a tua voz arrefeceu, esse sonho... esse sonho morreu... Porque chorámos tanto ao partir? Se tudo terminou por nunca mais querer voltar? Sabes aquela estrela que te dei? Ainda brilha... Tenho saudades do teu olhar... da tua pele, do teu cheiro... da tua forma de me amar... Sinto que te perdi, e perdi um pouco de mim...

sábado, dezembro 16, 2006

Perdeste tudo...!

Eras rainha de ti, de mim, rainha do Sol, da noite, eras aquela que me aquecia com um suave entoar de voz, com um múrmuro no silêncio, eras aquela que me tinha sem saber... Foste aquela que jamais esqueci, gritaste-me ao ouvido, quiseste ser feliz... felicidade que nunca encontraste, porque julgavas perdida para sempre onde ela sempre estivera... desejaste tudo... quiseste a vida, quiseste os sonhos, os teus, os meus... quiseste até o que eu nunca te dei... Desejaste mais que nunca ser feliz sem saber que sem querer poderias tropeçar, poderias cair... Foste feliz da tua forma, foste? Não sei, mas o que sei é que tu não sabes ser feliz, tu nunca sorriste, tu nunca te importaste... pois esqueceste o amor, pois perdeste o coração. Dei-te o meu mundo e tu nem agradeceste, gastaste cada pedaço de amor, cada compaixão, cada lágrima derramada... gastaste tudo e perdeste aquilo que mais querias... sem te aperceberes, tornaste o amor ódio, viraste o meu mundo ao contrário e derramaste em mim a última esperança de um dia te olhar outra vez como se da primeira se tratasse. E agora, não sabes ser feliz, agora não sabes quem mais desejava ver-te sorrir. Enganaste-te. Perdeste tudo, quando julgavas possuir o mundo...

sexta-feira, novembro 10, 2006

A Ignorância

Sou feliz e ignorante
Sou ignorante
Porque sou feliz
Gosto de ser ignorante
Sou feliz assim
Porque a ignorancia
Faz-me feliz
Sou um feliz ignorante
Porque sou ignorante
Sou feliz
Sou ignorante
Não sou feliz por ser ignorante
Sou feliz porque ignoro a tristeza.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Sim, eu Amo-te!

Dou comigo por vezes a pensar no quão injusto sou, no quanto me dás, no quão pouco te dou... parece pouco para mim, e eu sei que sentes ser pouco... desculpa se hoje não disse obrigado, desculpa se hoje não agradeci mais um dia que passas a meu lado... sei que o fazes por gosto, mas obrigado na mesma. Saudades de cada momento, saudades que apertam apenas por um desvio de olhares, eu gosto desse teu olhar, desse teu sorriso, dessa tua marca que me deixa saudades. Obrigado por seres perfeita. Obrigado por me compreenderes em cada gesto... por confiares... por desejares, sonhares, inventares... formas de viver que nos fazem ser felizes... obrigado mais uma vez, por tudo e por nada... por pensares, por quereres... por viveres cada dia comigo como se do último se tratasse. Obrigado meu amor, por me fazeres feliz, por dedicares cada dia da tua vida a tornar o meu dia melhor. És genial... não por seres minha namorada, não por eu te amar, mas sim porque realmente o és... Sabes sentir... sabes falar... sabes me olhar, compreender, amar... Sabes quando preciso do teu abraço... quando preciso do teu beijo... quando preciso do teu amor, da tua atenção. Sabes ser feliz ao meu lado... sabes viver a tua vida com a minha... Obrigado por me dares tudo aquilo que eu sempre desejei... por me dares tudo aquilo que me faz sorrir, que me faz sonhar... que me faz ser quem sou... És especial, és única... existes dessa forma tão tua... fazes-me existir desta forma tão feliz. E sim, eu Amo-te Maria =)

quinta-feira, julho 06, 2006

Sou Louco!

Momentos de loucura que nos fazem sonhar
momentos de loucura que nos fazem ser alguém
sou sem querer louco que alimento loucura
sou sem querer dono do mundo
desse que é só meu.

Sou louco e sei-o bem
não nego tal loucura
pois adoro ser louco.

Sou louco em querer aquilo que quero
Sou louco em desejar aquilo que amo
Sou louco em sonhar aquilo que vivo
Sou louco por ter loucura
Loucura inesgotável.

Sou louco por tão pouco, por querer voar
Sou louco pela loucura que me engana
Pela forma louca de viver este mundo louco
Loucura que eferme me enforca
Loucura que imunda me asfixia
Loucura que louca me enlouquece.

domingo, junho 25, 2006

Cause' you don't believe


Eu pensei viver num sonho perfeito, mas alguém levou aquela parte que me pertencia, eu nem sei bem se levaram, mas sinto-me como tal. É verdade, o sonho só acaba, outro pode começar, eu sei. É difícil entender que era aquele sonho que eu mais queria? Era aquele que eu sempre sonhava, quando me deitava, me abraçava e ficava em mim, olhando uma estrela que caía, mirando uma gota de chuva que escorregava pelo vidro semi-aberto que me arrepiava com uma aragem gelada, porque agora o calor foisse, porque agora o frio invadiu cada pedaço, cada canto de sonho, e o quão especial ele era. Sei que apenas o sonho termina, e que a vida continua, sei que tenho de libertar um sorriso, pensar forte e desejar alto, levantar a cabeça e poder olhar, pois hà quem me sorria. Sinto-me naquele pedacinho de nada no meio da insignificância, não percebes, acho que nem eu percebo, talvez até seja mais que normal, ou então nunca o terá sido, mas também que importa... Sei que sou capaz de fazer-te feliz às vezes, sei também que consegues ser feliz comigo às vezes, sei também que por vezes és mais alta, és maior, porque me fazes sonhar para lá das fronteiras do pensamento, porque me fazes sentir bem com promenores mínimos, eu sei, eu também sei que nada existe... eu também sei que nada pode existir, mas será a ironia ou simplesmente a mentira? Eu sinto o mundo por ti, tu dizes que nunca o senti, eu desejo o infinito, tu nem percebeste para onde eu olhava, eu bem que te explicava, mas em vão, eu fiquei a olhar o céu escuro, pouco estrelado, a noite clara, aquela brisa... Porque eu não te cheiro, porque eu não te toco... só queria poder-te sentir... eu só queria poder-te memorizar... em mim!
Talvez no lugar deste sonho se erga um melhor, se erga um maior, se erga um igual, mas especial, mais ainda, mais efusivo, mais tudo, tudo de melhor. Talvez, sim, talvez... porque eu preciso de cada pedacinho de céu... porque eu continuo a axar um cantinho especial para te espreitar, porque eu não sei viver sem sonhar, porque eu sonho para sorrir, porque eu te sorrio para te ver sorrir, porque te ver sorrir me faz feliz... eu jamais apagarei a tua imagem, eu jamais esquecerei o tão essencial e especial esse teu cantinho para mim foi... e talvez será... não desisto, eu não vou desistir, porque o sonho acaba quando acaba a vontade de sonhar, e essa... essa não acabou nem acabará... porque eu te simplesmente venero... porque eu te odeio quando me tratas assim, porque eu te amo quando me fazes sorrir, porque eu preciso de ti para viver, sonhar, para desejar um infinito, um mundo... para ser... És aquele pequeno sonho, especial e necessário para continuar a sonhar, porque cada pedacinho de ti reflecte em mim aquela metade longe... És quase tudo! Só faltas tu... só faltas tu!

sábado, junho 10, 2006

Um pouco de céu...



Sonhei o mais alto que pude... Não imaginas o quanto medo tive de cair. Superei tudo, tentei simplesmente elevar-te até ao céu... tentei fazer de ti aquela.. a especial... a melhor, a tal. Não consegui, eu sei que não, não fui perfeito, pois, eu sei, nunca o fui... pensei que fiz tudo bem.
Eu senti tanto, eu quis tanto... eu desejei até mais que a minha propria felicidade, eu sentei-me nesse cantinho de palco, eu tentei representar alguém na tua vida, mas não fui mais que uma peça de fundo, não fui mais que um figurino, para onde tu olhas-te uma vez e nem notaste, porque estavas ocupada demais a ver a personagem principal que tinha o papel dos teus sonhos, que representava a tua vida.
Por vezes consegui sentir o mundo nas minhas mãos, teci cada momento ao sabor do vento, sonhei cada pedaço de ti com humildade, fui sincero quando te quis para sempre, senti-me um pássaro, um pássaro esvoassante, livre, liberto de tudo... Agora o espaço é diferente e infelizmente a minha cela é pequena demais, passei a ser um pássaro numa gaiola, conheço-lhe cada canto... e sei de um sítio onde vejo um pouco de céu... um pedaço onde consigo sonhar e recordar a liberdade... Tenho saudades de ser livre... para onde me levas-te?

segunda-feira, maio 29, 2006

Take me home...


Oiço mas não vejo, ofuscado pela luz lá do fundo,
só te oiço, à medida que o ruído acresce,
deixo de te ouvir... só te vejo...
o ruído é intenso demais... a luz já passou...
só te vejo... onde vais?
Leva-me contigo!
Já não posso mais aqui,
sinto-me um estranho,
sinto-me um sem abrigo,
como numa casa que não é casa,
como numa casa que não é minha...
não me sento, não me deito, nunca te encontrei.
Estavas aqui?
Eu ouvia-te, mas não sabia se eras tu!
Vais comigo?
Vou contigo?
Vamos onde?
Espera um pouco, deixa-me olhar um pouco mais o céu,
é diferente aqui... parece que o consigo tocar...
a luz ofuscou-me
Perdi-te... Onde te metes-te?
Só estava a olhar o céu...
a luz ofusca-me novamente...
agora já não te oiço,
fugiste? perdeste-te?
Estou sozinho, rabiscos se desenham no chão,
perdi-me e estou perdido,
Leva-me para casa!
para a minha casa,
aquele sítio onde eu sorria,
aquele sítio onde eu sonhava,
o nosso sítio... porque me abandonaste e foste sozinha?
Perdi-te, choro, não sei!
Ajuda-me... Leva-me de volta!

domingo, maio 28, 2006

Sorri...

Sorri, a tua vida é mais que aquilo k fazes dela... e que sentido tem, pedires-me a mim para sorrir, quanto tu choras? Que sentido faz tu chorares se a tua vida é tão curta? Porque corres atrás de sonhos que nunca te trarão felicidade? Olha à tua volta... o teu horizonte, o teu presente, a tua vida... esquece o que tens e o que não tens... estás no cimo da montanha... estás no mundo de alguém... Não importa como nem porquê, não interessa como lá entraste, apenas importa que estás lá... e tu estás cá... portanto... mete um sorriso nos teus lábios... sorri no olhar, alegra o teu rosto, luta por ti... e nunca desistas de ti... Se sonhas é porque queres ser feliz, se queres ser feliz é porque concretizas-te sonhos... se os concretizas-te poderás fazê-los novamente... estarás tu a sonhar o que devias sonhar? Não estarás tu apenas a sonhar o mais fácil? A vida é curta demais para perderes tempo a rolar lágrimas pelo teu rosto... a vida é curta demais para aguentares a dor nesse coração... portanto, ergue a cabeça, iça um sorriso, luta por ti... e dá valor a cada pequeno promenor da tua vida... não estás sozinha... e mesmo quando pensas que tás... há pessoas aqui... estou eu aqui... para te abanar e fazer-te entender que a vida não acaba onde acaba o sonho... que a vida continua onde recomeça a vontade de viver... onde está a tua? Se deixas de fazer covinhas nas boxexas eu deixo de sorrir... queres isso? Não... eu Gosto de ti menina... e a tua felicidade faz-me sorrir... a tua felicidade, de qualquer forma que ela seja, desencadeia um sorriso em mim... porque fazes parte do meu mundo.
Gosto imenso de ti Carina... não desistas... não desistas agora =) *******

sábado, maio 27, 2006

Untitled...

E tu sem querer fizeste parte de mim, eu sem perceber viciei-me em ti... passo horas a tentar encontrar um porquê... num momento tudo parece óbvio, um sorriso abre-se, o sol é o horizonte... momento após... o mundo sombrio, o céu encoberto, o choro contínuo. Esse amor que se criou sem querer, esse amor que aprendi a viver, momentos curtos, pouco a pouco, fiquei viciado em ti, fiquei no limbo da felicidade, o limite do meu sonho passou em ti, e tu quiseste fugir... não percebi porquê, não entendo ainda, e talvez nunca vou compreender, mas esse céu que sonhei, teima em ficar, mas agora já não é da cor do mar, agora é fogo que me arde, é fogo que me queima, que me enlouquece... por ti...

Momentos em que vivemos o auge, segundos que mudam dias, pequenos momentos em que mundam tempos da nossa vida... eu vivi um, aproveitei, sonhei, tentei que fosse o melhor... não foi...

Obrigado a todos a que tornaram possível aquele dia diferente... =)

quinta-feira, maio 25, 2006

Sorry, but I can't stay...



Desculpa, mas não posso ficar, desculpa, mas assim não... Já tenho destino, já tenho limite, já tenho sitio, já tenho projectos... Sei onde fica... esse futuro, sei onde fica... esse mundo... fica ali... eu vi... mostraram-me um dia... e agora quero ir, quero lá ficar... e voltar, quero libertar-me... Diz-me adeus... não sei quando te verei outra vez... diz-me adeus... pois posso por lá ficar... vou pensar, mas em ser feliz... desculpa se te deixei para trás... mas vou ser livre... vou viver por mim... lá não sabem chorar... lá só sabem sorrir... lá não sabem a dor que é... viver e não poder ter... lá a vida ensina a querer ser feliz... a cada som, a cada instante...
Vou para esse infinito azul, vou-me perder, sei ir... sem onde fica, mas não vou saber voltar... e então até sempre... talvez um dia nos encontremos lá... Se não partiste antes de mim, sendo assim, eu sei que te posso encontrar... Não esperes... segue em frente, eu vou sorrir, eu vou ser livre... e o limite irá continuar a ser o céu... mas agora sem gravidade... vou poder saltar, vou poder ser mais alto... sem nunca cair... E enfim... há quem chore de saudade, mas lá ninguém sabe chorar, e o sorriso é mais forte, e logo então o olhar brilha com intensidade e a vida torna-se feliz... Porque agora o limite está mais alto, porque agora o mundo já faz sentido, o olhar triste é feliz... e o limite passa a ser o infinito, vai para lá do céu...

quinta-feira, maio 18, 2006

I break in two, over you...

Porque passo tempo demais a perguntar o porquê de tudo, e porque a força da razão começa a pesar sobre o coração, sinto-me como enforcado entre a dor e a paixão... sinto-me como que sozinho no meio de tudo e de todos... sinto que estás à minha frente e não te posso tocar... foges de mim, não como dantes... Foges de mim porque corres atrás de alguém... e eu deixei de ter força para seguir-te, eu deixei de poder seguir-te... mas preciso de seguir... preciso de ti... ou já não... Porque me fizes-te isto? Porque me escondes-te atrás de ti, porque desistis-te assim? Não me deixas-te ver o mundo... e agora frágil... já não há força para continuar a lutar... só força para desistir... falta só a coragem... falta só o tempo... falta só a esperança...
Eu agora já não choro... Sinto-me apenas como louco, em busca desesperada do que já não tenho... em busca do que nunca tive... de sonhos incompletos. Realiza-os por mim... sonha-os por mim... ironia? Um pouco talvez... mas falta-me o ar para respirar... falta-me aquele pedaço de céu que era só meu... e que agora mo tiras-te... falta-me a coragem todas as manhãs para encarar que sou alguém entre muitos outros alguens... e não o tal entre todos... Desculpa-me apenas das vezes que errei demais... desculpa-me apenas das vezes que nem pensei quando agi... porque agora perdi... Onde ando? Onde andas? Já não sei... e será que interessa?

segunda-feira, maio 15, 2006

A Praia


Há pequenas coisas e pequenos momentos em nós, que nos fazem pensar se tudo vale a pena, há pequenas coisas que nos fazem fraquejar... outras lutar...
Dias que acordo e que pergunto o porquê de tudo, cada olhar, cada gesto, um simples tocar de alguém... e chego sempre à conclusão que cada um vive de forma a procurar a felicidade prometida, nunca alcançada, tocamos na felicidade com a ponta dos dedos, mas jamais a conseguiremos agarrar, porque a obcessão de a ter é tanta que nos cega... Procuramos a cada momento um sorriso, a felicidade absoluta, e apenas encontramos a parcial... nem sempre tudo está bem... porque dedicamos demasiado tempo em busca do patamar seguinte da felicidade, em vez de cuidar da felicidade que temos, e do que nos causa tanta felicidade. Vivemos a tentarmos perceber o porquê de precisar tanto dessa felicidade e viver em função dela... às vezes penso em desistir dessa procura, outras nem chego a perceber porque comecei, e acabo por perceber que penso tudo isso, porque tento ser feliz...
Onde irei parar? Tocar o céu como um limite que não posso agarrar, e ao pensar... somos loucos ao procurar a perfeição...

sexta-feira, maio 12, 2006

No sítio...


No sítio em que o céu se une com o mar, há um sonho, há um lugar, onde nada existe, onde o limite deixa de fazer sentido, onde o som não ecoa, onde o olhar não reflecte a tristeza, onde nem o ar do que o coração sente, deixa passar. Não sou o único que procura esse abrigo, não sou o único que quer encontrar esse cantinho, onde o desejo se concretiza, onde o luar é eterno, onde o que é grande e o que é pequeno se equilibram, onde o ser e o não ser deixam de fazer diferença. Onde o teu olhar reflecte a Terra, onde o Sol não faz calor, onde a chuva não molha, onde o gelo não esfria, esse sítio que fica lá no fundo, esse lugar que é incerto, é onde eu quero estar. Fazes-me sonhar, ainda me fazes desejar, esse calor único, onde ainda me fazes lembrar, desse olhar brilhante... desse sorriso doce, da forma como era... Não chores mais, aqui as lágrimas não caiem, aqui nada é perfeito. Num som mais brusco, o dia nasce como sempre, o sonho retarda em chegar, o horizonte parece mais longe... esse sítio que une o céu e o mar...

terça-feira, maio 02, 2006

Aquilo que nunca te direi!

O Sol já não brilha no teu olhar, o céu já não reflecte o mar, o vento já não sopra ao luar, o silêncio deixou de ser múrmuro ao tentar gritar. Guardei cada pouco de tudo, sonhei cada pedaço de ti, mudei cada pouco de mim, sentei e olhei em volta, o meu mundo assim... o que mudou então... porque teve de ser assim... Mórbido esse olhar que lanças lá do longe... longe infinito... tornas o impossível real, mostraste-me o mar no céu, o Sol na Terra, o sonho real... Subi um degrau e senti-me no auge... Às fazes falta um tanto pouco a inspiração para olhar o céu e pintá-lo da cor do mar, às vezes falta-me um pouco de ti para pintar o meu mundo da cor da paz... às vezes falta-me um pedaço de mim, para sonhar alto e desejar o fim... Quase já nem te vejo, quase já nem te cheiro... o luar ficou, o Sol também... o sonho mudou, o desejo também... Semicerrados, os olhos, encadeados pelo Sol, são o fruto, são o olhar, são a mente k olha o mundo... mas ainda recordo, do dia em que cerrei os olhos, cego pelo Sol... em que me julguei capaz e sonhei... alto demais? Já não sei... Resta-me o que nunca partiu... resta-me o que sempre ficou... o mundo a meus pés... o sonho... o desejo, o sorriso, aquele que afinal... nunca partiu... aquilo que nunca te direi...

Dedico este texto a mim próprio, LOL :P **

segunda-feira, maio 01, 2006

Deixa-te tocar, assim tão leve
Deixa-te cheirar, assim tão breve
Deixa-te amar, assim tão brando
Deixa-te respirar, mil cores
Deixa-te levar, deixa que te leve
Longe, perto, para o outro lado
no canto, no meu canto, para o meu canto.
Do outro lado do luar, noutro mundo
Numa quarta dimensão fogaz...
Deixa-me sentir esse cheiro
Deixa-me cheirar esse teu leve olhar
Deixa-me olhar-te nesse gesto breve
Deixa-me ouvir esse murmuro respirar
Deixa-me gritar no silêncio
Deixa-me voar nas asas desse anjo
Deixa-me ir
Voando... por aí...
Deixa-me ser
Reflexos da tua voz
Sombras do teu cheiro
Colados em mim...
Olha-me como se fosse a última vez
Olha-me como se sempre assim fosse
Olha-me como se assim o quisesses
Olha-me como se te olhasses
Olha-te em mim e ve-te a ti..
Foi breve... leve, curto
Esse olhar que me lançaste...
Foi único...
Portanto,
Decora cada traço do meu olhar
Decora cada som da minha voz
Decora cada peça do meu rosto
Decora cada canto da minha vida
Decora cada olhar
cada gesto
Decora...
Decoro...
Para um dia poder sonhar...
Foi dificil acreditar...
Mas...
Sorri...
Sorri pelo gesto...
Pelo olhar que me invade...
Pelo cheiro que me traça...
Pelo som que me chama
Pela voz que por mim grita
Eu sorri... agora...
Sorri tu.


Tentei :\ LoL...

O limite!

Sorris-te, desde então tudo meu iluminou-se
o Céu quebrou... eu senti...
pedi o mar
pedi o infinito
pedi até o luar
olhei-te nos olhos e não menti
eu pensei ser o perito
em fazer-te amar.
Com um só gesto percebi
que acabei perdido
pois aprendi a gostar
tanto ou mais de onde alguém
um dia tentou chegar.

Estou apaixonado,
não escondo, estou crente
sinto-me amado
quero apenas mais um beijo
quero apenar te olhar
quero os teus braços
e os meus te abraçar
quero um sorriso
quero um sonho
quero um mundo
só nosso!

Apareces-te sem querer...
Senti o cheiro a ti no ar
senti o cheiro do mar
senti o cheiro que outrora era nosso
senti o cheiro
desejei-te por inteiro.
Não desapareças. Nunca mais...

terça-feira, abril 18, 2006

Following the right way...


Traços e mais traços que se repetem. Traços que indicam caminhos. Traços que indicam direcções.
Felizmente, existem pessoas que no sufoco nos mostram que não são apenas traços confusos, são mais que destinos, são escolhas, são opcções, são um mundo aberto a tudo. Porque nem todos os dias se iniciam com um raio de Sol no olhar sonolento, porque nem todos os dias a noite começa com o nascer do luar... há pessoas que nos fazem sorrir quando o Sol está encoberto, porque há pessoas que nos deixam sonhar quando a noite é mais escura... Porque como tu, poucos existem, porque tu és quem me mostra por vezes um caminho certo a seguir... porque a vida nem sempre sorri... porque temos sempre de sorrir à vida, e muitas vezes sem saber sequer porquê.
Porque o mundo foge-nos das mãos, porque a Terra gira debaixo dos meus pés, porque existem pessoas capazes de fazer parar tudo, de fazer e manter um sorriso intemporal, porque há pessoas como tu.
Já me faltam palavras para classificar-te, deixas-me mudo, já não sei que mais falar... Obrigado por não me largares, Obrigado por me segurares quando eu vou a cair... Obrigado por ti, por tudo, por mim, pelo que me fizes-te, pelo que me fazes para sorrir... Porque afinal uma lágrima nem sempre significa tristeza... porque o olhar turvo é apenas o intervalo para a esperança... És quem és porque és e fazes ser...
Obrigado a ti, a vocês =)...

terça-feira, abril 04, 2006

Pouco a pouco...


Os vidros gelavam, as percianas zumbiam... o vento era forte demais... o frio era intenso, as gotas perdidas no ar, congelavam junto a um ponto mais gelado... o vento passava, a chuva passava, as pessoas passavam, mas o tempo, esse, ficava, lento... gelava-me, enlouquecia-me, deixava-me com espaço a mais para respirar... encurtava-me o tudo, esticava-me o vazio, mudava-me o constante... e pouco a pouco fui perdendo pedaços de mim, pouco a pouco... o desespero translocava-me a mente, o insane arrepiar.
Pouco a pouco a razão substituia o sentimento, pouco a pouco a força substituia a essência. Ergui-me, rebolei o meu olhar sobre o mundo, dei um grito mudo, cortei a respiração e sem querer deixei-a cair... talvez a última, talvez mais uma entre muitas, certo apenas a incerteza da turvez com que agora via o imaginário... translúcido, caminhei, encostei-me, perdi as forças e ali fiquei... apenas mais um dia... apenas mais um transbordo de olhares e sensações... esperando o dia de amanhã... apagando a última luz de esperança, fui outrora a diferença...

O meu obrigado a quem comenta, a quem lê e aos demais...

segunda-feira, abril 03, 2006

Silêncio...


Raramente damos valor ao inútil aparente. Quando arde o coração, quando a dor é forte e aperta muito, damos valor a tudo, principalmente ao que antes aparentava ser inútil, e agora torna-se um rio de significados... torna-se as respostas à dor, as perguntas ao sofrer, o porquê do existir. Por vezes passamos ao lado de tudo sem reparar o quão é isso importante, e só quando isso tudo desaparece notamos o vazio, a ausência do inútil... a ausência do que nada nos dizia... do que desprezávamos... Eu não era mais que uma gota no teu rio... eu não era mais que uma nuvem no teu céu... eu não era mais que uma estrela na tua noite... Desculpa não ter sido a gota de chuva que caiu no teu rosto, desculpa não ter sido a nuvem que te tapou o sol, desculpa não ter sido a estrela que mais brilhou na tua noite... Mas Obrigado por me teres deixado cair perto de ti, obrigado por me teres deixado mirar do céu o teu ser, obrigado por me teres deixado ser quem sou... Antes era aquele que ausente ficava no silêncio do teu olhar, era aquele que fitava a tua sombra com um murmuro tardio, era aquele que te desviava as pedras do teu caminho, aquele por quem tu não davas conta... Agora marquei o traço do meu rosto no teu olhar, fugi do sonho, fugi do desejo... Amei demais o ser da sombra que me tapava o Sol... amei demais esse olhar quente que me gelava o corpo... amei demais os dias que passei de mão dada com a felicidade... Amei-te demais...

domingo, abril 02, 2006



Sinto longe, injustiças, abraços, olhares. Perdido neste nada, olho em volta, olho pra ti, sinto o meu olhar estremecer, não te mexes, apenas és a recordação que outrora sorrindo tinha fixado... luz de uma alegria, sorriso de um olhar convicente... outrora tudo foi, e agora nada é se não um olhar estremecido coberto de tristeza. Cansado de olhar, cansado de lutar, já não durmo há noites seguidas, em silêncio permaneço, não sei mais até quando consigo aguentar... mas mesmo assim, fecho os olhos e imagino ser feliz... vivo com sorrisos de ilusão... vejo-me com alegria e sem razão... a raiz da minha vida, a razão do existir.... já não existe... os meus sonhos já não são meus... a minha alegria perdeu-se, o meu desejo enfraqueceu, a vontade de sorrir desapareceu, e agora? Quem sou eu? Porque me deixas-te no nada? Porque me puseste além do fim? Porque sou eu agora o que nunca fui? Inundado pelo meu olhar, sofro em silêncio, julgo-me forte e luto contra mim mesmo... porque me deixas-te assim? Leva-me contigo...