O Sol já não brilha no teu olhar, o céu já não reflecte o mar, o vento já não sopra ao luar, o silêncio deixou de ser múrmuro ao tentar gritar. Guardei cada pouco de tudo, sonhei cada pedaço de ti, mudei cada pouco de mim, sentei e olhei em volta, o meu mundo assim... o que mudou então... porque teve de ser assim... Mórbido esse olhar que lanças lá do longe... longe infinito... tornas o impossível real, mostraste-me o mar no céu, o Sol na Terra, o sonho real... Subi um degrau e senti-me no auge... Às fazes falta um tanto pouco a inspiração para olhar o céu e pintá-lo da cor do mar, às vezes falta-me um pouco de ti para pintar o meu mundo da cor da paz... às vezes falta-me um pedaço de mim, para sonhar alto e desejar o fim... Quase já nem te vejo, quase já nem te cheiro... o luar ficou, o Sol também... o sonho mudou, o desejo também... Semicerrados, os olhos, encadeados pelo Sol, são o fruto, são o olhar, são a mente k olha o mundo... mas ainda recordo, do dia em que cerrei os olhos, cego pelo Sol... em que me julguei capaz e sonhei... alto demais? Já não sei... Resta-me o que nunca partiu... resta-me o que sempre ficou... o mundo a meus pés... o sonho... o desejo, o sorriso, aquele que afinal... nunca partiu... aquilo que nunca te direi...
Dedico este texto a mim próprio, LOL :P **
terça-feira, maio 02, 2006
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