quinta-feira, dezembro 28, 2006
Lembras a primeira vez que demos a mão? Lembras os sorrisos envergonhados? Lembras toda aquela maneira sublime como viamos o mundo? Lembras as lágrimas que chorámos antes de partir? Lembras a forma como fomos felizes? Lembro-me como se fosse hoje... Lembro-me com aquele sorriso que tu tão bem conheces... O calor do nosso amor era contagiante... fizemos o imaginável e o inimaginável... conhecemonos um ao outro timidamente, mas cada vez melhor... eras como a palma da minha mão... sabia cada vontade, cada desejo... sabia quando precisavas de um sorriso, tu sabias quando eu precisava de um carinho... nós sabiamos quando sonhar... Parecia tão perfeito esse mundo, esse castelo que ambos construímos... era um sonho... era irreal... era perfeito. Soubeste onde mais me magoar... eu não soube como voltar... agora conheço-te tão mal... a tua indiferença arrepia-me, a tua frieza intimidame... sinto-me ignorante nessa tua maneira de ser... a tua voz arrefeceu, esse sonho... esse sonho morreu... Porque chorámos tanto ao partir? Se tudo terminou por nunca mais querer voltar? Sabes aquela estrela que te dei? Ainda brilha... Tenho saudades do teu olhar... da tua pele, do teu cheiro... da tua forma de me amar... Sinto que te perdi, e perdi um pouco de mim...
sábado, dezembro 16, 2006
Perdeste tudo...!
Eras rainha de ti, de mim, rainha do Sol, da noite, eras aquela que me aquecia com um suave entoar de voz, com um múrmuro no silêncio, eras aquela que me tinha sem saber... Foste aquela que jamais esqueci, gritaste-me ao ouvido, quiseste ser feliz... felicidade que nunca encontraste, porque julgavas perdida para sempre onde ela sempre estivera... desejaste tudo... quiseste a vida, quiseste os sonhos, os teus, os meus... quiseste até o que eu nunca te dei... Desejaste mais que nunca ser feliz sem saber que sem querer poderias tropeçar, poderias cair... Foste feliz da tua forma, foste? Não sei, mas o que sei é que tu não sabes ser feliz, tu nunca sorriste, tu nunca te importaste... pois esqueceste o amor, pois perdeste o coração. Dei-te o meu mundo e tu nem agradeceste, gastaste cada pedaço de amor, cada compaixão, cada lágrima derramada... gastaste tudo e perdeste aquilo que mais querias... sem te aperceberes, tornaste o amor ódio, viraste o meu mundo ao contrário e derramaste em mim a última esperança de um dia te olhar outra vez como se da primeira se tratasse. E agora, não sabes ser feliz, agora não sabes quem mais desejava ver-te sorrir. Enganaste-te. Perdeste tudo, quando julgavas possuir o mundo...
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