Sinto-me como num corpo onde nunca me lembro de ter pedido para estar, e agora o sofrimento da perdição de nunca me ter achado na minha alma, no meu corpo. Por agora fervo de raiva de aqui estar, de me ter achado finalmente e ter descoberto que infelizmente também sei chorar, também sei fazer chorar. E hoje o oceano encheu-se mais um pouco, fez de nós crentes da sua imensidão e num choro mudo eu conquistei a tristeza que pensei já não existir.
Ela soube como me tratar, soube como me fazer sentir mais forte, soube ate' fazer-me sonhar, mas tudo tem um fim, fim nunca previsto que surge sem a noção do concreto, sem que o desejo ou o destino traçado por nós o tenham previsto, mas ele acontece sem pedir, e temos de aprender a viver a nova vida sem precisar das asas que a outra vida nos tinha dado. Agora somos mais fortes, porque não desistimos de cuidar.
sábado, maio 07, 2011
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